Além dos cuidados com o procedimento em si, uma das maiores dúvidas de quem vai passar por uma cirurgia plástica é: “como ficará minha cicatriz?”
Essa preocupação é válida — afinal, a cicatriz faz parte do resultado final e está diretamente ligada à satisfação do paciente. A boa notícia é que, na maioria dos casos, a cicatrização ocorre de forma adequada e com excelente evolução estética. Mas para isso, é preciso compreender os fatores que influenciam esse processo e o que pode ser feito para otimizar o aspecto da cicatriz.
O que influencia o aspecto final da cicatriz?
A formação da cicatriz é um processo natural de regeneração da pele, mas seu resultado depende de diversos fatores, como:
Técnica cirúrgica
O cuidado no fechamento da pele, o tipo de fio utilizado, o uso de cola cirúrgica ou sutura interna fazem toda a diferença. Cirurgiões experientes adotam técnicas que favorecem a melhor cicatrização possível, respeitando as particularidades de cada região do corpo.
Genética e tipo de pele
Alguns pacientes têm predisposição genética para desenvolver queloides ou cicatrizes hipertróficas. O tipo de pele (espessura, elasticidade, coloração e oleosidade) também influencia:
Pele mais elástica tende a acompanhar melhor o novo contorno corporal;
Pele mais grossa pode demorar a mostrar definição, mas resiste mais a traumas;
Pele mais fina revela contornos rapidamente, mas é mais suscetível a marcas;
Peles negras ou morenas têm maior tendência à hiperpigmentação ou queloide;
Pele seca cicatriza mais lentamente e exige hidratação constante;
Pele oleosa tem maior risco de inflamação se os cuidados não forem seguidos corretamente.
A adesão correta ao pós-operatório é decisiva para um bom resultado. É fundamental seguir à risca as orientações médicas, que incluem:
- Repouso adequado
- Cuidados na troca de curativos
- Uso correto de cintas, placas ou sutiãs cirúrgicos
- Higiene apropriada da região
- Postura adequada nas primeiras semanas
Mesmo em pacientes com tendência a cicatrizes mais marcadas, existem diversos tratamentos modernos e eficazes para melhorar o aspecto da pele no pós-cirúrgico. Entre eles:
- Gel de silicone ou adesivos
- Peelings químicos
- Microagulhamento
- Laser fracionado
- Luz intensa pulsada
- Injeção de corticoides
- Crioterapia
- Preenchimento com ácido hialurônico
Em muitos casos, a combinação dessas terapias oferece resultados ainda mais satisfatórios. A escolha ideal depende do tipo de cicatriz, da região corporal e das características individuais da pele.
Cremes e pomadas ajudam?
Sim, mas é importante considerar a fase da cicatrização e os produtos corretos.
Nos primeiros dias, o ideal é seguir apenas o que for prescrito pelo cirurgião. Higiene com sabonete neutro e produtos esterilizados são fundamentais.
Após o fechamento completo da incisão, é possível usar cremes hidratantes com colágeno, vitamina E ou vaselina para melhorar a elasticidade da pele e suavizar a marca.
Jamais inicie qualquer produto por conta própria. A avaliação profissional é indispensável para evitar reações indesejadas ou prejuízos à cicatrização.
O processo de cicatrização é tão importante quanto a cirurgia em si. Avaliar o tipo de pele, o histórico familiar e o perfil de cicatrização de cada paciente permite personalizar a abordagem, desde o pré-operatório até os tratamentos complementares.
Cirurgiões experientes sabem identificar riscos, orientar os melhores cuidados e intervir quando necessário, sempre priorizando um resultado estético e funcional com o menor impacto possível.
Dra. Lorena Duarte Rosique
Cirurgiã Plástica
CRM-GO 15293 / RQE 13.144
-Pós-Graduação em Medicina Estética
-Pós-Graduação em Terapia Intensiva Adulto
Acesse o site: https://dralorenarosique.com.br
Clínica Vandi
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