Apesar de ser um procedimento amplamente realizado, a lipoescultura, como toda cirurgia, envolve riscos que merecem atenção. Entre os mais recorrentes estão o sangramento e a formação de hematomas, que podem comprometer a cicatrização.
Não é indicada a lipoaspiração para pacientes que apresentem traço falciforme ou tabagistas por aumentar o risco de isquemia e sofrimento de pele. A vascularização nesses pacientes é alterada podendo apresentar isquemia e necroses de pele.
Outro ponto que merece destaque são as infecções, ainda que raras, podendo exigir tratamento com antibióticos ou até intervenções adicionais.
Também é possível ocorrer alterações temporárias na sensibilidade da pele e surgimento de cicatrizes anormais, principalmente quando não se seguem corretamente as orientações médicas. Além disso, irregularidades no contorno corporal, como ondulações ou depressões, podem demandar correções futuras. A assimetria entre os lados do corpo, embora comum, pode se intensificar em certos casos.
Complicações mais graves, como embolia gordurosa e choque cirúrgico, são incomuns, porém possíveis, especialmente quando grandes volumes são aspirados. Por fim, é fundamental ressaltar que cuidados no pré e pós-operatório são determinantes para evitar problemas.
Dra. Lorena Duarte Rosique
Cirurgiã Plástica
CRM-GO 15293 / RQE 13.144
-Pós-Graduação em Medicina Estética
-Pós-Graduação em Terapia Intensiva Adulto
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